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Título
A crise tem rosto de mulher: elas são as mais afetadas pela precarização no país
Data de publicação
15/06/2022
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A crise tem rosto de mulher: elas são as mais afetadas pela precarização no país
Em meio aos retrocessos socioeconômicos e políticos que assolam o Brasil, as mulheres são as mais atingidas
Joana é uma trabalhadora informal que enfrenta todos os dias uma jornada de trabalho de 15 horas, percorre todos os dias um trajeto de 1h e 40min até Barra funda SP onde monta sua barraquinha, onde vende café e bolos pela manhã e a tarde sucos e lanches naturais. Seu longo dia de trabalho acaba as 23h quando o movimento diminui.
Assim como tantas outras brasileiras, Joana sobrevive por meio do trabalho informal. Sem conseguir um emprego com carteira assinada e garantia de direitos, foi na rua que ela encontrou uma forma de conseguir renda para criar seus dois filhos, após ser demitida da empresa em que trabalhava.
Para driblar o desemprego, assim como para Joana Oliveira, a informalidade se tornou a única saída para milhões de brasileiros.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a informalidade atingiu 41,1% da população brasileira no quarto trimestre de 2019, o maior nível desde 2016. A porcentagem de trabalhadores sem carteira assinada chegou a superar 50% em 11 estados do país.
Mesmo com a criação das vagas informais, o desemprego segue alto, principalmente entre o gênero feminino. A taxa de desocupação total entre as mulheres no quarto trimestre de 2019 foi de 13,1%, enquanto entre os homens o índice era de 9,2%.
A diferença entre os gêneros é ainda mais acentuada quando se trata de mulheres chefes de família. Entre essas, o desemprego chega a 10,2%, o dobro em relação aos homens.
Fonte: Brasil de fato
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Fonte
Brasil de fato: https://www.brasildefato.com.br/2020/03/08/a-crise-tem-rosto-de-mulher-precarizacao-e-desmonte-de-politicas-afetam-mais-elas