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Título
Covid-19 longa ou síndrome pós-Covid
Data de publicação
05/04/2022
Legenda
Covid-19 longa ou síndrome pós-Covid
À medida em que a onda da Ômicron começa a dar uma trégua pelo mundo, muita gente se pergunta sobre a relação dessa variante do coronavírus com a chamada Covid longa ou síndrome pós-Covid. Esses são os nomes dados aquele conjunto de sintomas que persistem um mês após o fim da infecção ou que podem surgir até tempos depois.
É que a Ômicron tem mostrado um comportamento peculiar: em comparação às cepas anteriores, ela acomete mais intensamente o trato respiratório superior (nariz e garganta) e menos os pulmões e outros órgãos.
De qualquer forma, há relatos de indivíduos com sintomas persistentes, como fadiga, problemas de memória, tosse, entre outros. Ou seja, o vírus da Ômicron mesmo com a capacidade menor de gerar casos graves não representa necessariamente uma menor propensão de deixar sequelas.
A VACINA AJUDA A EVITAR A COVID LONGA?
Em uma nova pesquisa publicada por pesquisadores israelenses, foi relatado o menor risco de desenvolver a síndrome pós-Covid entre os vacinados com duas doses do imunizante da Pfizer.
Para explicar o resultado desses estudos, a médica do Albert Einstein divide os pacientes da Covid longa em dois grupos.
“Um deles é dos casos mais severos, que enfrentaram os efeitos da internação e de um longo período de intubação”, cita Milene. Quem passa muito tempo em uma cama de hospital sofre perda de massa muscular, lesões e feridas, alterações no funcionamento do pulmão e do fígado, entre outras consequências.
Com a vacinação, esse grupo ficou menor, porque a imunização foi efetiva na missão de reduzir a incidência de casos graves.